24/03/2010

Eclesiologia brasileira e discriminação arquitetônica




A igreja brasileira é marcada por uma história cheia de altos e baixos, semelhantemente as narrativas bíblicas, mas demoramos muito tempo para observar que negros tinham alma, que deficiência não era maldição, mas ainda, continuamos limitando nossas igrejas a alguns freqüentadores, e muitos ainda agem como deuses corrompendo assim o mandamento de Jesus narrado em João 15:12,17 onde percebemos a importância que há em amar o próximo, mesmo marcado por uma deficiência ou não.

As arquiteturas nos provam que a história e os construtores da mesma não estavam atentos a estes detalhes que hoje permeiam o congresso nacional e ganham status de lei, suas escadarias muitas vezes faraônicas são limitadores também faraônicos. Isso configura uma discriminação arquitetônica, que limita o acesso das igrejas a pessoas jovens e aos olhos da sociedade saudáveis, mas a palavra de Deus nos aponta que Ele ama a todos independentes de serem jovens ou idosos, com alguma deficiência ou não,(João 3:16) mas como um idoso entrará numa igreja depois de ter um AVC e sua igreja não preocupou-se no momento de sua construção com rampas? Isso sem falar com um cadeirante e banheiros adaptados ou um deficente visual que precisa de uma pista tátil para se encontrar no ambiente da igreja.

Nosso papel como ministros do evangelho do Senhor e proporcionar ao máximo às ovelhas de Deus a possibilidade de adorá-lo em um ambiente de comunhão e convivência saudável e que pratique as verdades bíblicas em seu cotidiano.

Pr. Adoniran Melo

Um comentário:

  1. Muito interessante isso pastor...

    Talvez isto ainda aconteça porque também ainda existem alguns pastores faraônicos por ai né? Hehe

    Mas está mudando, tudo muda e temos que mudar!

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