03/12/2012

Dia internacional da pessoa com deficiência.


Um dia não pode refletir a luta de todos os dias para provar que é parecido com todas as pessoas aos olhos de Deus.
Um dia não diz o que é ser uma pessoa com deficiência.
Um dia não mudará uma realidade de inacessibilidade dos lugares.
Um dia não mudará a dor de viver em um mundo construido em discriminação e muitas, muitas limitações.
Um dia não é suficiente para mudar as expressões sociais que perduram a milênios, mas um dia pode mudar a mente daquele que desejar olhar pra nós, um dia apenas um dia.

Ou ora não apenas um dia para que isso mude, mas nada melhor que um novo dia.
Adoniran Melo

09/11/2012

Por que é necessário um ministério para deficientes visuais.


 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatistica (IBGE, 2000) em parceria com Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), apontam que no Brasil são cerca de 24,6 milhões de pessoas com alguma deficiência. Neste grande contexto existe um enorme contingente de pessoas com deficiência visual além de outras categorias que precisam ser vistas pela igreja local, pois a mesma ainda os trata como invisíveis.
É papel da igreja levar a mensagem para todas as pessoas e nesta reflexão enfatizar-se-á a pessoa com deficiência visual que vê o mundo através de suas mão e ouvidos que se desenvolve intelectual, social e teologicamente a partir desta perspectiva auditiva, então faz-se necessário um ministério que observe estas particularidades apresentadas pela pessoa com deficiência visual, porem para iniciar-se um projeto com esta finalidade, levar a mensagem salvadora para as pessoas com deficiência visual primordialmente é necessário pelo menos um conhecimento básico acerca desta categoria, vamos aos conceitos básicos.

1.       O que é visão?

A visão é um dos sentidos que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta, ao mesmo tempo que nos dá significado para os objectos, conceitos e ideias. Através da visão é possível a comunicação visual, através da visão é possível experimentar a escrita em tinta, outras línguas como as línguas de sinais espalhadas pelo mundo além de inúmeras possibilidade culturais.

2.       O que é deficiência visual

Deficiência visual é a perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, com carácter definitivo, não sendo susceptível de ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes e/ou tratamento clínico ou cirúrgico.
De entre os deficientes visuais, podemos ainda distinguir os portadores de cegueira e os de visão subnormal.

3.       Causas comuns da deficiência visual

a) Congénitas: amaurose congénita de Leber, malformações oculares, glaucoma congénito, catarata congénita.
b) Adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.
                Após este esclarecimento básico algumas ideias para o desenvolvimento de um ministério ou pastoral para a pessoa com deficiência visual.

1.       Estudos bíblicos direcionados e ou células para deficientes visuais pela facilidade que terão e tempo hábil para tal, pois o mesmo precisa de um tempo maior para encontrar as referencias bíblicas em sua bíblia braille ou em seu dispositivo móvel,  que pode criar um certo constrangimento em meio a videntes, porem a execução da ideia não pode tornar-se segregadora, mas apenas um grupo de apoio e facilitador para a pessoa com deficiência visual, como um grupo de leitura e estudo da palavra.

2.       Retiros: como forma de promoção de relacionamentos interpessoais e com Deus o retiro tem sido e imagina-se que sempre será um bom instrumento de comunhão.

3.       Esporte: sem duvida nenhuma o esporte e o lazer é outra boa ferramenta para agregar valores neste ministério, valores como parceria, respeito, honestidade e apoio ao próximo pode-se praticar quase todos os esportes, porem um chama a atenção por ser um esporte exclusivamente para pessoas com deficiência visual o  Golbol, também conhecido por Goalball.

4.       Curso de informática.

5.       Audioteca.

6.       Biblioteca braile.

7.       Eventos diversos.

8.       Grupos musicias de estilos diferentes, este braço de ministério é de muito valor, pois estimula as percepções musicais naturais das pessoas com deficiência visual.
Enfim os deficientes visuais estão a mercê de uma sociedade excludente e por este motivo faz-se necessário a criação de um ministério para pessoas com deficiência visual, pois a mensagem do evangelho é para “todas as pessoas.”


___________________________________________________

Instituto Nacional de Geografia e Estatística, Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=438&id_pagina=1  Acesso em 21 de maio 2012.

 

01/11/2012

A relevância de um ministério para pessoas com deficiência intelectual.



Nada é mais notório no contexto neo testamentário do que a atenção dispensado por Jesus para os indivíduos que estão a margem da sociedade pobres, enfermos, segregados, estigmatizados por alguma doença e pessoas com deficiência, então se faz extremamente necessária a discussão e levantamento de prováveis propostas para o ministério em sua integralidade para todas as pessoas que ainda em nossos dias estão a margem da sociedade, mas gostaria de me ater a pessoas com deficiência mental ou intelectual nesta reflexão.
Para se entender a necessidade e relevância de um ministério para pessoas com deficiência intelectual é necessário entender alguns pontos importantes para a provável abertura de um novo ministério no seio da igreja.
1. A primeira necessidade é ter certeza que este ministério é bem diferente dos demais já existentes na igreja e por ser diferente as pessoas que trabalharão precisarão ter um chamado de Deus para este fim, pois seu trabalho terá nuances bem especificas.
2. A necessidade de anunciação do evangelho. Jesus morreu para que todas as pessoas tenham acesso a sua mensagem de salvação neste sentido o termo pessoa para definir o individuo portador de alguma deficiência é o mais adequado teologicamente falando, pois retrata uma pessoa alvo do amor de Cristo também.
3. A necessidade do “preferencialmente” em toda a sociedade muitas discussões tem acontecido acerca do ensino de qualidade e observando as especificidades de cada pessoa com deficiência, mas no contexto eclesiástico mesmo em pleno século XXI esta discussão não tem sido levantada e discutida com afinco, então há uma necessidade enorme da discussão e de posturas da igreja para com as pessoas com deficiência mental, mas não só discussões como a elaboração de novo projetos que visem a evangelização e abraço da igreja para com a pessoa com deficiência mental ou intelectual.
4. Faz necessário também um lugar especifico e de bom acesso para que o mesmo funcione como uma sala de recursos educacionais para que o caminho especifico de cada pessoa com deficiência possa entender a mensagem de salvação de acordo com suas limitações.
5. A necessidade da quebra de barreiras atitudinais no meio da igreja, o que pra falar a verdade tem sido uma barreira maior do que as barreiras arquitetônicas, é importante antes de começar este trabalho fazer um trabalho de conscientização com todos os membros da igreja.
A deficiência mental constitui um impasse para o pensamento teológico e suas elucubrações, pois a pessoa com deficiência mental provoca indagações consistentes para o teólogo do século XXI como por exemplo: de que forma se aplica os conceitos básicos da soteriologia? Pode ou não uma pessoa com deficiência intelectual batizar-se? E outras questões que que envolvem o campo soteriológico.

16/09/2012

A Cura de Um menino possesso: Os Encontros de Jesus - Dia a Dia com Deus...


DA PRATICA ECLESIOLOGICA AO MINISTÉRIO PASTORAL PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA


O mundo pós-moderno tem falada sobre muitos assuntos e muitos deles tem gerado discussão no meio evangélico e promovido debates que tem em muito contribuído para o desenvolvimento teológico da nossa nação, mas ele também fala de assuntos que a igreja como um todo não tem abordado de forma eficaz e integral, por ignorância acerca do mesmo ou por discriminação e preconceitos, então, este trabalho dará uma ênfase a pessoa com deficiência e a igreja pós-moderna e como ainda estamos deficientes neste aspecto. O que se vê hoje são lugares ou igrejas que enfatizam a pessoa com deficiência, porem de uma forma pejorativa ou estigmatizada, por que em muitos aspectos as ênfases estão na cura deste individuo cura física, ênfase esta que por vezes semeia na mentalidade de seus fieis uma visão distorcida acerca da necessidade espiritual que também tem a pessoa com deficiência.
   Em nossos dias somos acometidos por muitas leis e declarações doutrinárias das mais diversas em nosso país fruto das inúmeras interpretações existentes no contexto brasileiro e latino americano. A historia tem uma trajetória de mudanças fantásticas, no que se refere a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade, mas em nossas igrejas ainda faltam adaptações estruturais e profissionais qualificados para a execução de trabalhos realmente significativos em meio a sociedade que ainda é opressora e discriminatória.
Nossas igrejas ainda não tem se adaptado às necessidades de muitas pessoas com deficiência. Faltam rampas em lugares visíveis, banheiros com portas mais largas e com identificações em braile.
Muito se tem comentado sobre a inclusão na sociedade, em nosso contexto, e a igreja tem estado a mercê de muitas decisões governamentais, mas tais eventos sociais pouco tem motivado as instituições eclesiásticas a discutirem sobre esta problemática, inclusão. Muitos pensam que a igreja por ter uma filosofia inclusiva. Isso para pessoas deficientes de alma e espírito, automaticamente já está preparada para receber pessoas com deficiência, mas sabe-se que isto não é uma realidade vista no Brasil eclesiástico, mas como melhorar este quadro anti-bíblico? Pois a palavra de Deus tanto no antigo quanto no novo testamento mencionando a pessoa com deficiência e nos inspira a viver o amor de Deus.
Nossas igrejas pouco se preparam e muitas falham em suas estruturas, refiro-me a material direcionado, adaptações estruturais e doutrinárias. Muitas igrejas pensam em rampas quando aparece um cadeirante ou em intérprete de LIBRAS quando um surdo os visita. Material em braile não é realidade em nossas livrarias, mas o que falar sobre as centenas de anos que foram pregadas mensagens que os surdos não compreenderiam a palavra por que sua capacidade mental era limitada a gestos incompreensíveis e não se fez absolutamente nada para mudar as vidas de muitos deficientes visuais que tem muitas dificuldades para entender a palavra porque antes de Louis Braile ,inventor do método braile, não tinham chance de ler a palavra de maneira compreensiva.
Segundo Crespo substituir essas imagens equivocadas por uma outra mais real não é tarefa fácil, principalmente, porque o preconceito que existe na sociedade em relação as pessoas com deficiência, obviamente, também foi introjetado pelos próprios “deficientes” que, sem perceberem a armadilha que isso significa, assumem para si essas imagens estereotipadas e passam a adotar posturas tão injustas para si mesmos quanto totalmente contraproducentes para a causa das pessoas “deficientes”. Portanto, a conscientização da sociedade sobre quem são realmente as pessoas com deficiência tem de incluir, necessariamente, os próprios “deficientes”. (CRESPO, 2009)
Muitos “deficientes” têm o desejo intenso de superação, no mercado de trabalho, nas escolas ou universidades e até mesmo nas áreas teológicas das mais diversas, mas para que isso aconteça necessário é que estas instituições comecem a pensar nas melhores formas de adaptação para as pessoas com deficiência, afim de não infligirem a palavra de Deus e as leis vigentes no nosso país.
Tais iniciativas governamentais ainda não impactaram os âmbitos eclesiásticos, em função desta falta de agressividade legalista. Ainda estamos inertes aos sentimentos igualitários e de valor da pessoa desvalida de liberdade de ir e vir. Conquistada em baixo de lágrimas de familiares e amigos que pensavam como, homens e mulheres que viam seus filhos sofrendo em seus lares e não podendo fazer absolutamente nada para que os seus pudessem desenvolver todo o seu potencial cognitivo, pois sempre foram vistos pela sociedade e também pelas igrejas como ineficientes e improdutivos.
Quando pensamos nas ortodoxias da igreja e nas concepções teológicas sobre a liberdade de ir e de vir da pessoa com deficiência na igreja esbarramos em um mito religioso sobre evangelismo para todos e através de todos. Uma igreja que tem este aspecto, o aspecto evangelístico, não pensa ou planeja este evangelismo para a participação de seus membros com dificuldades de comunicação e locomoção em todos os aspectos. Porque não estimulamos a valorização do humano como Jesus fez em seus dias  com muitas pessoas que pela tradição e pelos religiosos eram ignorados. Será que não somos parecidos com estes religiosos?
De acordo com Ferreira “A igreja de Cristo, como qualquer organismo espiritual, realiza funções básicas que lhe dão vitalidade. Essa vitalidade espiritual surge em decorrência das funções basilares e essenciais que ela executa, adoração, evangelização, educação e ações beneficentes. (FERREIRA, 2002, pg. 45)
Chega a ser um absurdo o fato de não termos nenhum tipo de regimento interno que mencione os direitos das pessoas com deficiência no seio da igreja e envolvido no meio de princípios bíblicos. Será que compreendemos o que o mestre falou sobre ir a todos os povos e anunciar as boas novas?  O que significa isto para alguém que passa seus dias em uma cadeira de rodas? Ou alguém que vive em um mundo de silêncio absoluto ou aquele em que o crepúsculo nunca cessa? Ou mesmo aqueles que têm suas faculdades mentais deficientes acabam por ter também deficiência de amor cristão? Eles precisam andar em direção a Jesus, mas quem os guiará? Eles precisam ouvir as palavras doces do mestre, mas quem falará? Eles precisam contemplar a glória de Deus, mas quem mostrará? 
Nesse contexto, o direito a eliminação de barreiras arquitetônicas, as limitações de leitura e de comunicação é papel da igreja local é dever dos membros das igrejas promover a acessibilidade de tais pessoas em meio a tanta discriminação e desfavorecimento no conhecer a Jesus para ser livre de todos os estigmas que a história e a sociedade os impunha. 
Não se trata, portanto, de exigir uma abstenção do ente estatal para que o direito não sofra uma interferência, tal como a primitiva ideia de liberdade, mas exatamente o contrário. Está-se diante de uma típica necessidade de intervenção da igreja para a consecução de um direito. Trata-se da necessidade daquele atuar positivamente no sentido de promover as ações necessárias à garantia dos direitos da pessoa com deficiência a palavra de Deus e a uma relação com outras pessoas dentro de uma comunidade de fé.
De acordo com Fisher a vocação para o ministério pastoral deve com toda certeza incluir a convicção de que o evangelho é a resposta para as necessidades de todos os pecadores, isso inclui as pessoas com deficiência que vivem a mercê de uma sociedade que somente a exclui, porem este papel de incluir é da igreja e a figura do pastor é crucial para este fim (FISHER, 2001)
Nesse sentido, qual o significado e força desta afirmação e como ela se encaixa no contexto eclesiástico à integração social das pessoas com deficiência? A resposta passa obrigatoriamente pelo direito à saúde, ao trabalho - protegido ou não - à vida familiar, à eliminação de barreiras arquitetônicas, ao transporte, à educação, ao lazer e à seguridade social e clara sem sombra de dúvida ao direito conquistado na cruz do pleno conhecimento da palavra de Deus.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
É sensato, com isso, afirmar que se a pessoa com deficiência tem direito a um tratamento especial de saúde ou à criação de programas de educação especial ou, ainda, ao acesso livre a qualquer local, por meio da eliminação das barreiras arquitetônicas e ou de comunicação deveríamos entender que no contexto eclesiástico esta regra que hoje tem se tornado comum na sociedade seja também presente, pois a mesma não fere em nada aos ditames bíblicos e assim como muitos profissionais estão se preparando para melhor atender essas pessoas os pastores e líderes também precisam conhecer e saber usar as linguagens especificas para cada categoria.
Pela sensibilização do que foi dito anteriormente, você já estará contribuindo decisivamente para a superação de preconceitos seculares que envolvem as pessoas com deficiência. Não pense no que você não pode fazer, pense o contrário, que a sua participação será sempre importante e que é papel da sua igreja receber estas pessoas como se Jesus estivesse vivendo por você e seu pastor pode e deve o primeiro a absorver esta verdade. Nossas igrejas precisam de pessoas dispostas para colheita, levantem os olhos e vejam os campos, pois é estão bem branquinhos há muito tempo esperando alguém para ceifá-los, e esse alguém está representado pela igreja local e as pessoas que a compõem.


BIBLIOGRAFIA:

AMARAL. L.A. Pensar a diferença/deficiência. Brasília, CORDE, 1994.
CANZIANI, Maria de Lourdes. O trabalho e a pessoa com deficiência 2 ed. Curitiba, Opus e Múltipla Comunicações, 1999
CRESPO, Ana Maria Morales. Pessoa com deficiência e a construção da cidadania. São Paulo, Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, 2009
FERREIRA, Ebenézer Soares. Manual da igreja e do obreiro 9 ed. Rio de Janeiro, JUERP, 2002
FISHER, David. O pastor do século 21. São Paulo, vida nova, 2001
Instituto Nacional de Geografia e Estatística, Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=438&id_pagina=1  Acesso em 20 de setembro 2012
MORAES, Denise de Oliveira, Martins José e etc...Conhecendo e compreendendo a pessoa com deficiência 3 ed. Curitiba, Imprensa Municipal, 2006

29/08/2012

Significado da Vida Cristã: Os Encontros de Jesus - Dia a Dia com Deus L...


Ultima Ceia: Os Encontros de Jesus - Dia a Dia com Deus Deus Libras


LIBRAS Criativo


Orando em todo o tempo.


Paschoal Piragine


LIBRAS criativo


LIBRAS criativo


Aleluia


Encontro das águas


Jesus ama você


07/03/2012

Nos passos de Jesus - Capacidade



Todas as sextas-feiras têm reuniões com cadeirantes em nossa igreja e nesses encontros uma das coisas que mais mexe com meu coração, são suas mensagens sobre determinação e fé que vejo em cada um deles, pois todos os dias converso com pessoas que não tem nenhuma deficiência, mas sempre agem como se tivessem.

Certa feita um cadeirante chegou a mim, perguntando se eu poderia assinar uma carta de recomendação que o autorizava a fazer missões em um Estado distante de nosso país. Eu de primeira instancia disse sem hesitar, claro, posso assinar sim não vejo problema nenhum, em sua vocação, mas o curioso é que muitas pessoas vinham falar comigo depois deste evento, porque você o enviou, ele é um cadeirante como ele fará para fazer as atividades concernentes ao evangelho? Sempre respondia, eu sei que ele é capaz, porque um dia numa conversa muito sincera ele me disse estas palavras. Creio que minha cadeira é meu púlpito e ainda é móvel. Ele crê nisso piamente e está no Pará fazendo missões e apoiando diversas igrejas no norte do Brasil, em seu púlpito móvel.

Não é a condição física de uma pessoa que define se ela é capaz ou não, mas seu amor pela obra de Deus.[1]

Jesus sabia que ele é a esperança de vida eterna para todas as pessoas e viveu crendo em seu potencial, quando nos encontramos com Jesus, ele nos conduz a pensamentos como o dele, eu posso porque meu pai está comigo, e não só isso, mas eu e Ele somos um[2]. Paulo pensava assim e nos escreveu. Posso todas as coisas em Cristo porque Ele me fortalece[3], João também fez uma grande afirmação. Maior é o que está em voz do que aquilo que há no mundo[4]. Paulo, João, Pedro e outros entenderam o tipo de fé de Jesus e desejaram parecer com ele e em sua trajetória descobriram que com Jesus eles eram capazes de vencer suas maiores barreiras.

Queria estimulá-lo a pensar em Cristo como seu referencial. Se você nesta trajetória tem aprendido algumas lições com Jesus, quero que pense em sua capacidade para exercer a obra de Deus, pense em algo que lhe é comum, em algo que mexe com seu coração que o faz bater mais acelerado, viva com esta intenção no seu coração e veja Jesus em você. Você como Jesus é a resposta de Deus para a vida de muita gente na face desta terra.



[1] I Samuel 16:7
[2] João 10:30
[3] Filipenses 4:13
[4] I João 4:4

22/02/2012

Por que alguns estudantes de teologia esfriam na fé.

Ao iniciar um seminário de teologia muitos jovens, que antes eram ativos e fervorosos, passam a serem frios na fé na medida em que avançam nos estudos. O reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes fala sobre esse tema em um texto publicado no blog “O Tempora, O Mores” dizendo que ele quase passou por isso.
Para o chanceler do Mackenzie há alguns motivos para que esse esfriamento aconteça com os jovens seminaristas. Um deles seria a falta de preparo desses alunos que ingressam nesses cursos por diversos motivos, menos a real paixão pela pregação do evangelho.
“Acho que tudo começa quando as denominações mandam para os seminários e faculdades de teologia jovens que não têm absolutamente a menor condição de serem pastores, professores, obreiros e pregadores”, diz Nicodemus, um dos principais líderes religiosos do Brasil.
O reverendo tinha 24 anos quando entrou para o seminário e nesse texto ele conta que esfriou bastante na fé. “Pela graça de Deus, durante esse período me mantive ligado ao trabalho evangelístico, à pregação”, relembra. Para não perder o ritmo, ele manteve a comunhão com outros colegas que possuíam o mesmo propósito.
Mas o esfriamento da fé não é culpa exclusiva do aluno, para o chanceler do Mackenzie a liderança da igreja, que nomeia os professores, também é responsabilizada nesse processo, já que muitos professores de teologia não acredita em Deus e nem acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus.
“Que exemplo eles poderão dar aos jovens que sentam nas salas de aula com a mente aberta, ansiosos e desejosos de ter modelos, exemplos de líderes para começar seus próprios ministérios?”, questiona. Nicodemus aborda outros temas como a guerra espiritual que existe nessa hora, fazendo com que muitos seminaristas se corrompam no meio do caminho.
Mas para ajudar aqueles que desejam estudar teologia o reverendo dá algumas dicas:
- verifique suas motivações. Tente responder a pergunta: o que te leva a desejar o pastorado?
- saiba qual a opinião dos seus pais, pastores e amigos sobre o tema.
- escolha por cursas um seminário apenas se já tiver levado alguém à Cristo, se tiver liderança e facilidade de se comunicar em público.
- Outro ponto apresentado pelo religioso é que o interessado no seminário precisa ter uma vida de devoção, oração, leitura da Bíblia e fervor.
Para Augustus Nicodemus Lopes essas características são essenciais para que uma pessoa siga o pastorado e tenha certeza de seu ministério. E sendo assim sua fé não ficará fria durante o curso.

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/por-que-alguns-estudantes-de-teologia-esfriam-na-fe-pastor-responde/

13/02/2012

Nos passos de Jesus - Falando sempre a verdade.



            Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Jesus Cristo[1]


Verdade um assunto de extrema relevância para o ser humano, este tema foi trabalhado por Jesus de maneira muito dinâmica e real, como pode Jesus dizer eu sou a verdade e a vida e não viver em verdade seria muito contraditória, depois de seu ensino e vida Jesus mostrou a verdade e viveu falando a verdade, em todos os sentidos.

            Quando Ele falava para amarmos, Ele mesmo amava.

            Quando falava não julgueis, Ele proporcionava perdão ao próximo.

             Acima de qualquer outra pessoa viveu de acordo com a palavra de Deus cumprindo sempre em sua própria vida tais verdades contidas nas escrituras.

            As mentiras destroem famílias, quando homens e mulheres buscam sua própria satisfação, quando falam de amor, mas na verdade estão se referindo a auto-satisfação não em altruísmo e muitos quando falam de perdão até falam que perdoaram, mas seus corações estão cheios de desejo de vingança e ódio pelo próximo, quantas vezes fazemos tudo que nos interessa, conhecemos tudo que nos satisfaz, mas não fazemos aquilo que nos é pedido, conhecereis a verdade, pois esta verdade te deixará limpo.

            As mentiras corroem e destroem bons relacionamentos, ocultam as verdades além de distanciarem qualquer pessoa dos propósitos de Deus em nossas vidas. O diabo é apontado como o pai da mentira, podemos concluir que aquele que mente ou tem uma vida voltada para a mentira, é filho do diabo.[2]

            Ter uma vida verdadeira esta relacionada a falar a verdade viver a verdade exalar a verdade da palavra em nosso olhar, gestos e palavras. Quantas vezes você recebe um telefonema e pede pra alguém falar que você não está? Isto é viver em mentira e influenciar a propagação da mentira, existem outros que só de olhar para alguém propagam a mentira.

Como poderemos viver como Jesus se nossa vida é uma tremenda mentira? Todos os nossos pensamentos são moldados pelo meio que vivemos não pelas verdades da palavra.[3] Como poderemos ser parecidos[4] com Jesus se a cada dia vivemos para desenvolver mais e mais mentiras em nosso trabalho, igreja e família além de vivermos estas mentiras em nossas decisões.

 


[1] João 8:32
[2] João 8:44
[3] Romanos 1:25
[4] Efésios 2:1-4

15/01/2012

Jesus expressava suas emoções


As escolas psicológicas concordam com esta afirmação expresse suas emoções, isto te ajudará com seus anseios e dores. Jesus interpretou sua vida assim e vemos isto em seus encontros com pessoas. Sua paixão pelo reino de Deus o levou a ensinar como ninguém nunca ensinou, a revelar coisas fantásticas e a fazer coisas extraordinárias para todos que estavam ao seu redor, sua paixão quando contava suas parábolas era contagiante. João em seu relato sobre Jesus, pra ser mais claro, no final do relato diz não teríamos papel suficiente para escrever tudo que foi realizado por Jesus aqui em nosso meio.

Jesus não tinha só paixão no seu ensino, Jesus também chorava quando seu coração estava doido. Um dos eventos que lembro de quando Jesus chorou foi quando um homem, talvez alguém desconhecido veio procurá-lo para lhe dizer algo terrível. Jesus seu amigo Lázaro está morto!!!! Neste momento Jesus tinha certeza de seu papel e objetivo no mundo, mas seu coração se entristeceu, sua mente deve o ter levado a lembrar de muitas experiências que teve com seu amigo Lázaro, as vezes que brincaram juntos, tiveram conversas profundas sobre o reino de Deus e viveram este reino juntos como amigos, mas Jesus ficou quieto ainda quatro dias onde estava para ir depois, então ao encontro do amigo já falecido.

Ao chegar encontra sua amiga Marta em prantos, Marta era irmã de Lázaro e depositava sua esperança em Jesus, mas não era uma esperança do presente. Jesus se estivesse aqui nada disso teria acontecido!! Ela falou. Imagino Jesus sendo confrontado com esta afirmação, isso deve ter soado assim, Jesus, o que ouve? Você não estava presente quando mais precisamos de você.

Estes acontecimentos mexeram com o coração de Jesus as pessoas sorrindo sem fé. Suas amigas questionando suas atitudes, mas o pior dos sentimentos foi saber que seu amigo estava no tumulo, então. Jesus chorou.[1]

Muitas pessoas vivem com pequenas feridas emocionais, e esses problemas pioram a cada dia, porque não expressam suas emoções, quando precisam gritar não gritam, quando precisam sorrir não riem, quando precisam chorar não choram, tem uma dificuldade muito grande em relacionar-se com outras pessoas em função das decepções passadas.

Nunca mais vou namorar alguém minha experiência foi terrível com isso, vou ficar sozinho(a) esta é a melhor opção. Desta mesma maneira pensam muitos que se isolam do mundo e das oportunidades relacionais que Deus as dá.

Se você acha difícil amar olhe pra Jesus ele amou incondicionalmente.

Você tem todo direito de chorar de gritar de sofrer.

Você pode e deve sorrir e se divertir.

Compartilhe com alguém seus problemas.

Permita-se aproximar de alguém.

Apaixone-se pelo que faz.

Invista em você.

Sonhe.

Chore.




[1] João 11:35

11/01/2012

Uma grande perda


Com lágrimas quero informar todos os ministérios com surdos do Brasil aos participantes da missão Pará, ASSENOS, APOS às igrejas que lutam pela causa surda, todos os pastores surdos e ouvintes que trabalham com surdos além de inúmeros obreiros com surdos que lutam pelo evangelho da graça de Deus o falecimento de seu grande guerreiro pastor Juliano que foi o homem apaixonado pela obra de Deus e nos deixa com um legado profundo de dedicação, amor, compromisso pelo reino celeste. Oremos por sua esposa e familiares neste tempo.

09/01/2012

Um caminhão me pegou novamente.

Queridos hoje estava voltando na BR 376 eu Ian, Carla e Jamille.  Tranquilamente voltavamos de Guaratuba, mas nossa tranquilidade foi roubada por um caminhão. Ele bateu na traseira do meu carro e me arrastou por uns 20 metros, pois meu carro se projetou para frente do caminhão, quando ele parou eu ainda continuei rodando na pista meu carro parou a poucos metros de cair na ribanceira e o caminhoneiro fugiu na hora.

Dou graças a Deus pelo livramento, mas peço a oração dos irmãos, pois toda a lateral do motorista foi comprometida, ainda não fiz nenhuma avaliação, mas só de olhar sei que não vai ser barato.

Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que te amam... sonhei com esta música hoje e tínhamos acabado de canta-la antes do caminhão bater em nós. Cremos nisso Deus nos deu o livramento por que nós o amamos.

05/01/2012

Tomé-Açu - uma cidade de três ciclos




Segundo o Senhor Hajime Yamada um dos primeiros imigrantes da cidade de Tomé- Açu a mesma se divide em três grande períodos

O primeiro período é marcado pela tentativa frustrada da plantação de arroz e verduras, digo frustrada, pois o uso de arroz neste período não era muito comum, segundo o mesmo os brasileiros não o consumiam com grande frequência.

O segundo período é marcado pelo plantação da pimenta do reino período áureo da cidade de Tomé- Açu que a fez conhecida internacionalmente, porém nacionalmente não. As exportações da pimenta do reino iam para muitos países e geravam renda para as famílias dos colonos japoneses.

O terceiro período que provavelmente será fatidicamente substituído por um quarto com o avanço de investimentos em biodiesel é o do Açaí, pois a CAMTA que é a antiga cooperativa de lavradores e se tornou uma forte indústria de polpa distribuindo polpas para todo o Brasil.

Mas gostaria de salientar uma lacuna deixada aberta na ótica do senhor Yamada que é a do extrativismo mineral e animal, pois inúmeras madeireiras e fazendas estão em plena atividade hoje em Tomé-Açu e assim distribuem seus lucros entre seus funcionários alimentando o PIB da cidade que girava em 2006 entre  R$ 183.577.000,00 calculando o dissídio de 6% naturalmente esperado de todo PIB este valor aumentou significativamente.

O caminho percorrido por Tomé-Açu tem sido muito promissor nestas últimas décadas acompanhando o crescimento nacional, ela não parou no tempo, mas ainda há muito o que fazer como investimento em saúde, saneamento básico e segurança.

Fontes de pesquisa: